No mundo de hoje, que ferramentas de comunicação temos para acompanhar as equipas?

O mundo acelerado em que vivemos, requer uma forma de aprendizagem em constante evolução. Disruptiva, ágil, contínua e desafiadora, não se consolidando unicamente com leitura de livros ou formação. Precisamos de novas competências técnicas, sociais, comportamentais e humanas.
Esta nova forma de nos adaptarmos ao mundo VUCAH (Volátil, Incerto, Complexo, Ambíguo e Hiper-conectado), permite aos líderes mais bem sucedidos utilizar tanto um pensamento mais analítico como um pensamento mais emergente e criativo, agindo para resolver problemas desconhecidos com soluções desconhecidas. Muitos líderes têm como foco apaixonarem-se por problemas em vez de se apaixonarem por soluções.
E como é que desenvolvemos as nossas equipas neste novo mindset? No meio de tantas responsabilidades e tarefas, como é que formamos e desenvolvemos? O desafio parece grande, mas a resposta é relativamente simples, pois quando pensamos no mundo empresarial, é comum ouvirmos a palavra feedback e acompanhamento de equipas. O feedback é uma das mais poderosas ferramentas que podemos utilizar para ajudar na evolução e transformação de comportamentos.
Feedback significa “olhar para trás” e trabalhar no futuro, Feedforward significa “olhar para a frente” ou “avançar”, ou seja saber quem somos e quem queremos ser no futuro, trabalhando o autoconhecimento, alinhando e desafiando todos os dias as equipas, mantendo-as comprometidas com o desenvolvimento do negócio. Bons feedbacks devem incluir estas duas componentes, pois permitem por um lado aprender com o passado e ao mesmo tempo construir os passos para o futuro e construir planos de desenvolvimento individual.
Existem dois tipos de feedback, o Feedback construtivo, que se foca em factos e em como o colaborador pode pode melhorar, fazendo de forma diferente; e o Feedback Positivo, que se foca em algo que correu bem e é o reconhecimento ou o elogio por um bom trabalho. Ambas são ferramentas valiosas para o acompanhamento das equipas, ajudando-os a compreender melhor o que estão a fazer bem e o que precisam de melhorar, conseguindo assim otimizar o seu desempenho profissional e pessoal.
E o que é que o feedback tem que ser:
Autêntico – É imprescindível acreditar que tem um impacto positivo para a organização e para o colaborador
Bem intencionado – A motivação deve ser o desenvolvimento e o crescimento do colaborador
Impessoal – É fundamental basear o feedback em factos ou comportamentos e não em pessoas
No local apropriado – Se for um elogio idealmente em público, individualmente se for um feedback construtivo, garantindo um compromisso e um plano de ação construído em conjunto com o recetor
Personalizado – Quanto mais adaptado ao estilo do recetor melhor
Em simultâneo é importante também ter atenção à linguagem não verbal pois nunca esquecer que o nosso corpo também fala, e por isso:
- A nossa postura tem que ser firme, com ombros para trás, pois demonstra confiança e transmite disponibilidade para a comunicação.
- Garantir o Contacto visual que tem que ser presente e empático, acompanhando o discurso, mostrando mais uma vez abertura.
- O tom de voz, deve ser moderado e baixo e com um ritmo calmo. Se não controlamos o ritmo do nosso discurso, este torna-se naturalmente menos estruturado.
- Os gestos têm que ser compatíveis com o nosso discurso, pois têm a capacidade de reforçar as palavras que saem da nossa boca.
É baseado no olhar para o futuro que na Gestão Talento orientamos pessoas a descobrir TALENTOS que precisam de ser desenvolvidos, otimizando o potencial de cada um e monitorando o processo de desenvolvimento de competências e o acompanhamento da mudança de comportamentos.
Quando em simultâneo associamos uma cultura de coaching e mentoria, preparamos os líderes para que utilizem o feedback e o feedforward de uma forma assertiva, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento de pessoas e organizações com TALENTO.