A Importância do Humor no Atendimento

“Se conseguires fazer rir o teu cliente, vais conseguir vender-lhe quase tudo…”
O humor e a boa disposição são dois ingredientes fundamentais no relacionamento com os nossos clientes, mas nem sempre é fácil decidir quando e como os utilizar – sem mostrar uma atitude pouco profissional durante o atendimento.
Então, de que forma ultrapassamos esta barreira e nos tornamos vendedores mais empáticos?
1- É fácil aprender sobre o nosso produto, os clientes ou as vendas mas é dificil entender a ciência do humor e mais difícil ainda aprender a introduzi-lo durante o atendimento aproveitando o momento certo.
Ao relaxarmos o cliente com uma gargalhada e criarmos um ambiente descontraído, conseguimos mais facilmente chegar a uma relação de confiança e proximidade sem deixar de lado o respeito pelo outro.
O humor é também o último elemento que colocamos no processo da venda, pois fará solidificar o relacionamento com o cliente e otimizar o próprio processo.
2 – Todos nós somos, além de vendedores, clientes em alguma situação, por isso não é difícil lembrarmo-nos de algum momento em que uma apresentação de produto ou serviço foi mais aborrecida por ser mais séria e “by the book” do que outra que foi divertida e na qual criámos uma boa relação com o vendedor através do humor, sem ultrapassar os limites do profissionalismo.
Bons momentos para ambas as partes? Nós queremos!
3 – O humor é 10 vezes mais absorvente que o profissionalismo. Mais do que vender aquele produto ou serviço naquele momento, procuramos também um cliente que fique fidelizado à marca. O humor é uma forma de fazer o cliente lembrar-se do vendedor e da marca, mesmo que nem sempre se recorde do produto que procurava. Em alguns casos, pode até ser uma forma de o fazer regressar para que seja atendido apenas por aquele trabalhador, que transmitiu tanta confiança na primeira venda.
4 – É importante saber distinguir uma piada de uma boa história. As piadas podem parecer mais fáceis de dizer no momento mas são, por vezes, perigosas por poderem abordar temas difíceis ou de má interpretação para os clientes, por isso deverão ser evitadas.
Já as histórias são o que prende o cliente, são testemunhos reais de situações caricatas nas quais eles se podem rever. Fazem-nos focar na descrição que está a ser feita e lembrar-se dela mais tarde, no momento de uma nova necessidade de compra.
Números e factos são facilmente esquecidos, mas uma boa história pode ficar para sempre na memória dos clientes.